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Após investigação qualificada, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu três homens, de 35, 41 e 60 anos, suspeitos de envolvimento no roubo de 120 toneladas de café beneficiado. O crime ocorreu no dia 22 de junho deste ano, em uma fazenda localizada em Várzea da Palma, no Norte de Minas. A carga subtraída foi avaliada em cerca de R$ 4 milhões e o roubo foi atribuído a uma organização criminosa especializada em ataques ao setor produtivo rural.
Para garantir o ressarcimento dos prejuízos causados à vítima, a PCMG também representou à Justiça pelo bloqueio de R$ 1,3 milhão em contas bancárias ligadas aos investigados, além da restrição judicial de cerca de 40 veículos, incluindo carretas, caminhonetes e semirreboques, avaliados em R$ 8 milhões.
Durante coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (29/7), o delegado-geral Felipe Freitas, chefe do Departamento Estadual de Investigação de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), destacou a atuação da Polícia Civil no combate a crimes rurais. “A PCMG está com o projeto denominado Campo Seguro, e estamos intensificando o combate às ações de criminosos que têm praticado crimes no meio rural, especialmente nas regiões do Triângulo e do Sul de Minas”, afirmou.
Segundo o delegado João Victor Leite, responsável pela operação, o crime foi cometido com violência. Cerca de 15 criminosos armados, inclusive com fuzis, invadiram a fazenda, renderam oito funcionários, cortaram o sinal de internet local e usaram drones e rádios HT para coordenar a ação. Três carretas foram utilizadas para transportar clandestinamente a carga de café beneficiado.
Durante a investigação, parte do café foi recuperada. Em menos de uma semana, 50 toneladas foram encontradas na cidade de Coromandel, no Alto Paranaíba, e duas carretas usadas no crime foram apreendidas.
Nos dias 22 e 24 de julho, a Polícia Civil prendeu os suspeitos em Paracatu (região Noroeste) e Tupaciguara (Triângulo Mineiro), além de cumprir quatro mandados de busca e apreensão.
Em Paracatu, pai e filho foram presos. O homem de 60 anos é suspeito de fornecer apoio logístico ao grupo, utilizando sua empresa de transporte para simular legalidade na movimentação da carga roubada. Já seu filho, de 35 anos, estaria presente na fazenda durante o roubo e seria responsável por conduzir uma das carretas apreendidas.
Em Tupaciguara, o homem de 41 anos foi preso por suspeita de participação direta no transporte da carga e envolvimento na execução do crime.
As investigações seguem em andamento para identificar outros integrantes da organização criminosa e desarticular completamente o grupo. A operação foi conduzida pela Delegacia Especializada em Investigação e Repressão a Crimes Rurais do Depatri, com apoio das delegacias de Pirapora, Buritizeiro, Paracatu e Tupaciguara.
~Redação Rádio Ativa FM